ÁRBITROS UNIDOS

Solidários comigo! Claro que sim, e compreende-se a preocupação de alguns árbitros, sobretudos daqueles que entendem que a vida se pode construir com seriedade e profissionalismo.
Percebe-se que a nível internacional a formação dos árbitros está condicionada por questões de interesse de politica/geográfica sem que as instâncias internacionais tenham a coragem de admitir só candidatos que tenham hipótese de êxito na formação. A escolha dos “aprovados” tem muito mais a ver com o interesse de ter árbitros licenciados em determinadas zonas do globo do que gente formada com a qualidade técnica humana e intelectual que se espera. Não interessa a muitos dos “experts” aumentar a competência porque esta representa o «perigo», e preferem ter compinchas “tramposos” e moralmente abomináveis por perto, que perder regalias. Desse tipo de comportamento temos exemplos na nossa praça e não só na arbitragem.

Desde sempre estive do lado dos que estiveram e estão na profissão de forma transparente e digna,; não tenho nada contra os árbitros, quando muito tenho contra determinadas arbitragens, e por isso fui talvez o primeiro a avançar com a hipótese sustentada de um colégio de árbitros para o ténis, e que estava para ser anexa ao Regulamento de Provas que elaborei, e entregue em 2004 à Federação. Fazia parte do projecto de reformulação que a antiga direcção da Fede ia implantar. Pensem porque é que eles contaram com os votos contra de certos dirigentes.
Nada é pior ao país que deixar a corrupção assumir a cor da democracia construtiva.