sábado, julho 30, 2016
sábado, julho 23, 2016
A força desta raça
Não quis escrever e apresentá-lo logo a seguir ao Europeu, antes amadureci a ideia, mas hoje decidi partilhar e oferecer este poema a um rapaz que merece o respeito de toda uma pátria, esta e o que dela resta por esse mundo fora.
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E Éder chutou a bola para baliza
qual âncora que férrea se prendeu
no chão das malhas q’o Império teceu
à laia de quem nos quer, e avisa:
- Aqui neste campo servindo ‘futebol
mandou a vontade deste Povo
engrandecido e brilhando de novo
tal como raios dum renovado Sol!
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E passados infindáveis momentos
entendeu ‘mundo ‘força duma raça
erguido país ‘mando doutra graça
sem destapar desta os monumentos,
e feito silêncio, cantou sem temor
(memoração de ancestrais avós)
grandíloquo hino obrigatória voz,
cobrindo terras do Minho a Timor.
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Cito Loio
(Adolfo Castelbranco d’Oliveira)
Poemas sem data nem valor
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domingo, julho 10, 2016
Ser ou não...eis a questão
Senhor Durão Barroso:
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Li na imprensa, relativo às criticas que foi sujeito por ter sido contratado para a Goldma Sachs ter proferido seguinte dito popular:
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PRESO POR TER CÃO E POR NÃO TER.
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Desconheço se alguma vez os teve...Se sim, infelizmente, nada aprendeu com eles.
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quinta-feira, julho 07, 2016
Até Paris
Portugal 20...País de Gales 0
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EUROPEU DE FUTEBOL
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Sentei-me comodamente na cagadeira
sem forçar a saída do duro cagalhão,
e lentamente, serenado e sem aflição
escrevi «Cagar é apenas u’ brincadeira
contrai-s’os músculos do baixo ventre
permite-se a abertura do rabiosque
lê-se u’ revista comprada no quiosque
e se baterem à porta diz-se (tá gente!)
escusando-se ouvir Tv’s ou as rádios
que as fezes não carecem concorrência
(exigindo por vezes do cú paciência)
sem estorvo d’inoportunos noticiários.
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Assim cambada, caguem descansados,
coloquem um disco dos Beatles a girar
lembrando q’é bué saudável…cagar
e ‘bandulho n’é armazém de mercados.
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Mas se não conseguirem fazer à maneira
lembrem-se do Europeu de futebol.
- Às vezes à noite em Lyon brilha o Sol,
com raios do Funchal ou da Musgueira.
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E se quiserem ouvir um Hino Imperial
será em Paris, q'a malta vai à Final.
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Cito Loio
7/6/2016
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terça-feira, julho 05, 2016
Pró mas não tanto...menino doutor
Prós e Contra de ontem escutei um miúdo prof universitário dar uma explicação moderna do que é soberania.
A tal menino (habilidoso no olhar para a cábula que trazia) quero dizer, ser a Soberania uma definição intemporal e universal tendo a ver com a Dignidade (desconheço se saberá o significado em português camoniano) de cada um dos povos que constituem países espalhados pelo planeta.
Gostava todavia vê-lo falar dessa (sua|dele) soberania lá prás bandas de Israel...ou na Coreia do Norte.
Evidente que falar de cátedra é fácil se comparado com (defender com armas a pátria a família nossa e dos outros seguramente a dele também) numa guerra que também era nossa-vossa.
Será que Timor náo bastou a este ilustre professor de direito para perceber o que é um Povo e a sua Soberania?
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domingo, julho 03, 2016
Fosca-se
POEMA PARA UMA VIDA
Brindei-me com pendão de candura,
fiz do tempo toalhas para banquetes
e entre mergulhos no areal da praia
braçadas no mar por ondas c’ espuma
cacei pirilampos c’ batôn ao entardecer.
Perigado sem desaproveitar infância
ganhei jogos de macaca e cabra-cega
erguendo taças de fresca limonada
sorvetes de manga, tremoço, ginguba;
_ marisco e cerveja estranhava paladar
Tardaria a primeira dilecção carnal
que paixões solapadas davam fartura;
_ hora de esgalhar duro e teso bicho
molhadela no lençol ?– Só sem gemidos
que ‘velhote dormia no quarto ao lado.
Levantada a gelosia da juventude,
coçando jeans por esplanadas dos cafés,
apreciava bundas de rijas cachopas
(magalas pendurados n’óculos escuros
cantante a pilhas sobre os ombros)
Chegava hora de perder a virgindade,
sepultar ‘adolescência em tenras coxas
lavar o corredor a pano com saliva,
içar ‘mastro dar de provar baunilha…
natas a enfeitar o «pai da humanidade»
De passagem por um insondado túnel
pisados palcos, já investido d’Homem
saquei notas dos cornos de um touro
numa garraiada, e sem pagar impostos
que tal ficava ‘cargo de nha progenitor.
Numa última queima arrecadei o boneco
rasgando os cheques da dependência.
- Pousadas Uzis e Kalash's pegava na G3
para espalhar c’ cinzas sonhos que tivera
desconhecendo quão dura seria a luta.
(Sem retorno, escondi por terras do bravo
lágrimas pra que delas não fizesse alarde)
Cito Loio
(Poemas sem data nem valor)
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