Agora a sério …as (squads) já estão a bombardear …
Uma jogadora que se tenha que sujeitar à diferença de fuso horário de 6 horas, passar de uma competição ao ar livre para uma indoor, cimento/hard court para carpete, “levar” com mudanças de temperaturas consideráveis, e anda por cima jogar contrariada, estará sem sombra de dúvidas em boas condições para competir e representar o nosso País!
Mas quem é que se importa com o país?
Claro que todos… só que para a a“fede” estes condicionamentos não têm importância
Agravando a situação e agora voltando ao caso Frederica, esta não poderá participar na semana do OUROPEU (para alguns), noutro torneio pontuável para o ranking mundial, perdendo a hipótese de ganhar uns pontinhos, que para os nossos iluminados técnicos federativos até nem valem nada; ser 500 ou 150 WTA é o mesmo, sobretudo quando se tem uma jogadora que vai entrar no top 50 …e que pode “bater” qualquer jogadora do mundo e arredores…
Porque é que Frederica tem que jogar? Porque não vai a Joana Pangaio, a Inês Moura …ou só servem para «estágios!»
Faz a federação uma campanha de filiados, oferece através de uma agência de viagens umas férias no Brasil para defender o turismo Nacional, a uma personagem que só se inscreveu no ténis para concorrer…e depois diz que não paga as viagens à atleta (só em Portugal e no ténis) É para não se abrir precedentes ?(1)
Mede-se pela mesma bitola as jogadoras que estão semanas sem competir internacionalmente, andam a jogar torneios “interiores”, com uma atleta que apostou profissionalmente e está a tentar recuperar o seu ranking.
Ou sejaumas “ensacam 1600 euros estando de "vacaciones”, enquanto que quem arrisca é “lixada” Rica família.
E se o ranking da jogadora for por água abaixo? De quem é a responsabilidade dos pontos que pode perder, e os que irá deixar de ganhar por estar parada? A federação compensa? Este é mais um daqueles folhetins “dejá vu” .
Porque razão só vão as “Girls” ao europeu? e os “Boys” ! Será que nós somos parvos aos olhos da “fede”?
Não tarda muito ver-se-á oficialmente os gestores de carreira a receberem subsídios do IDP via FPT…porque oficiosamente já se faz, via selecções.
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(1) E se a partir de agora só se filiassem caso a “Fede” começasse a sortear vivendas nas Malvinas, entradas no Portugal Fashion, viagens para acompanhar as equipas de futebol nas competições europeias, ou porque não, complementos para reformas…e fala-se de precedentes?