sábado, abril 30, 2011

Uma VERDADE...!

Trabalho de Parto

by Adolfo Inácio Castelbranco Oliveira on Saturday, April 30, 2011 at 4:00pm

Amanhã celebra-se o Dia da Mãe, coincidindo com o dia Mundial do Trabalhador, que todos deviam comemorar, inclusive o Patronato, porque quer-me parecer que também são trabalhadores (a menos que tenham roubado, o que afinal e feitas as contas se a Justiça fosse Séria, estavam numa ilha para as bandas de Cabo Verde, se acaso estiver errado)

Mas na verdade, se alguém tentar exterminar o dia Mundial do Trabalhador(a) é renegar a própria existência, esquecendo que somos (todos) produtos de muito Trabalho, primeiro de Parto, depois da Carga de trabalhos que a nossa mãezinha teve em aturar-nos.

Por isso, convido todo o mundo a comemorar o dia da Mãe Trabalhadora, aquela que vos mudou as fraldas, limpou o rabiosque, tirou-vos o ranho com as próprias mãos, cortou as unhas dos vossos pés com os dentes, aturou as bichas das consultas de pediatria, defendeu de pedófilos, atropelos por carros de topo de gama, e sobretudo pelo trabalho que teve em aturar o vosso pai quando era mais fácil mandar ser uma outra qualquer a parir-vos.

sexta-feira, abril 29, 2011

Talvez marchem...!

NOVOS EMIGRANTES




Véu e amante

Suave foi o canto escutado
Que ecoou pela aldeia d’Aissintes
Badalos de campanário usado
Igreja do tempo dos pedintes
Onde muitos tinham partido afinal
Para as cidades, para a capital

Branca formosa e radiante
A noiva vestida de seda virgem
Trazendo véu e amante
Que tinha a mesma origem,
Ambos filhos de um solo arável
E qualquer deles saudável

Até o pároco safado
Se besuntou de reles perfume
Tinha dez mil reis cobrado
Numa confissão sem ciúme
C’a rapariga era prendada
Descendente de gente abastada

Cantaram meninos da sacristia
Beatas encontrando o refrão
Esquecendo toda a agonia
Que ensombra o coração
Querendo-se que o matrimónio
Excomungasse o demónio

Depois do sim talvez um dia não
Lá voou o arroz benzido
Lançado com a intenção
Que à noiva fosse concedido
A bênção da fertilidade
Depois de perder a virgindade

Já do porco não s’ouvia a chiadeira
C’a matança acontecera cedo
Vira o pipo sai bebedeira
Não há fartura que meta medo
Dança que não anim’o baile
Nem velhas que ná tenham xaile

E os noivos, que a vontade aperta
Numa escapulida à ansiedade
Que tudo tem hora certa
Até para certa promiscuidade
Decidiram que era tempo de deita
E largar tamanha seita

Findava o esperado casamento
Dois a marcharem pró estrangeiro
Que a tristeza não dá alento
O noivo não nascera caseiro
E o contracto era na Alemanha
C’o bom é lá que se ganha

Dívida atroz

Como o Zé e a sua Felismina
Milhares fariam mais tarde manguito
Rumando à Argentina
Que ficar, ficariam fritos
Num país sem pesca, agricultura
A sustentar muita cavalgadura

No frenesi da emigração
Deixaram o interior do país vazio
Campos pousio, perfeita degradação
Expostos ao calor ao vento frio
À rapina de qualquer empresário
Antes armad’em proletário

Nas Villages costumeiros manjares
Viagens paradisíacas, quais reis!
Lagosta nos jantares
Piscinas, diamantíferos anéis
Paredes-meias, a miséria humana
Fruto duma voragem insana

E a cada dia o país mais se afunda
Sob o peso duma dívida atroz
Discutida na barafunda
Atirando a culpa já para nós
Povo gastador, Vilão!
Culpado de culpas sem remissão

Ah! Memória padece amnésica
Das receitas d’emigrantes
Virada ao mercado da América
Petróleo – ai os diamantes
Sustento de um povo enlouquecido
O mando de qualquer bandido

Mas a pátria jamais será derrotada
A mudança fará história
Servida da consciência recuperada
Fará soar trombetas da vitória
Derrotando exércitos de corrupção
Reestruturando a Nação

Registo sem erros

Tão bom, que bom é poder sonhar
Com uma ‘nova’ realidade
A dum povo que se fizera ao mar
Hoje c’o a mesma necessidade
De lutar conta um novo Adamastor
Disfarçado de cobrador

Registo sem erros este presente
O PC a fazer correcções
Não crendo o futuro diferente
Do que s’escuta nos pregões
Anunciando que o enterro de Portugal
Trará lágrimas com muito sal

Mas renascerá dum epiléptico clarão
Novo arauto das descobertas,
Que fará esquecer El Rei D Sabastião
E os Sócrates das horas incertas
Políticos dálma vendida,
Restituindo a dignidade perdida

Remato…

Da minha mãe, a terra chorei
Ao cantar a pátria de minhá avó
Aqui dividido vagueei
No meio das multidões, tão só
Tendo as saudades por companhia
E efémeros momentos d’alegria

Cito Loio
(há qualquer coisa em mim)

Espero que não...!

NOVOS EMIGRANTES

quarta-feira, abril 27, 2011

E prosa...!

ESCREVI-T’EM PROSA

Nasci como simples animal
Do ventre duma mãe, fértil ser
Gerado como é de perceber
Desde o princípio ao acto final

Não resmunguei, acaso parei
Nem às portas da vagina
Q’ela pariu-me ainda menina
Feto fruto! – da natureza a lei

E aberto pró que der e vier
O tronco quase a dobrar
Um sorriso ingénuo no olhar
Disse-te, que bela és mulher!

E o mundo em cor-de-rosa
Nunca em verso será tratado
Que o pedido ficou gravado
Ao dizeres escreve-m'em prosa!

Cito Loio


terça-feira, abril 26, 2011

Sexoralmente...!

Ao poeta nem tudo é permito, nem eufemismos que em nada contribuem para engrandecer a história da cultura poética deste povo, por isso partilho algo que considero ser um grande SONETO em qualquer parte do mundo


SEXORALMENTE

Mostrava-me modelado um cálido desenho ondulante
Matizado ao passear por entre as sombras frondosas,
Que se esbatiam nuas num vestido de cores airosas
Projectando em mim passos de um andar provocante

Toldava-me o pensar ao bater na face o recente verão
Provocando, descuidada no lançar dum meigo olhar
Eu, companheiro terno recente a quem já jurara amar
No prazer máximo de se entregar em ardente paixão.

E já noite, pelas juras de saliva, arrepiantes orgasmos
Mordendo sôfrega os lábios endurecendo-me a carne
Deixa-me penetrar numa pintura de líquidos espasmos

Volteando-nos, alternando entre actos de sexo banal
Fundimos corpos deixando lestos a vergonha de parte
E a Deus’ao respeito faltámos na prática dum sexo oral


(há qualquer coisa em mim)
Escrito em 2010, CITO LOIO, (a publicar no livro Mel & Gindungo)

segunda-feira, abril 25, 2011

Viriato não tinha dúvidas...!

CARRADAS DE RAZÃO

Houve qualquer coisa dentro de mim que me fez lançar um grito que ecoou durante 36 anos…

Viriato ‘tem mil anos de razão’
Eu! Que sou muito mais novo
Já percebi que afinal este Povo
Perdeu o sentido de Nação

(Cito Loio)


Também comemoro...!

Em 1961, Amália cantava POVO QUE LAVAS NO RIO, precisamente o ano em que se iniciava a guerra em Angola.

Meio século depois os africanos continuam a falar a língua de Camões de Amália e de Cito – e Portugal foi vendido, e com ele toda a dignidade de um Povo que se fez grande mas que se deixou enganar por gente sem escrúpulos, corruptos, assassinos, entregando o seu destino a predadores com Rosto.

Hoje, 25 de Abril de 2011 comemora-se mais uma vez o Golpe de Estado que depôs do destino desta Pátria um homem com uma mente brilhante.

O que ganhamos com isso?

Liberdade!

Democracia!

A liberdade de deixarmos entrar o FMI para dizer que os nossos políticos são incompetentes (e dementes) capazes de atirar para a miséria quem já está às portas do inferno tratando o seu próprio povo como se fosse Lixo.

Democracia, a que sempre tivemos para escolher quem nos representasse e depois se esquecesse do significado de "demo+kratos".

Neste dia, mais uma vez também me associo a essas comemorações da forma que melhor sei fazer.

Quando iniciei este poema chovia; será que voltará a chover no dia 25 de Abril de um ano qualquer. (um dia, quem sabe, verei de novo chover no verão)

VOLTARÁ A CHOVER

Ouviram-se tambores, que festança
Feijão verde azul, que loucura
Ver tanto tipo de camuflado
Com a populaça de braço dado
Gritando abaixo a dita que é dura
Incitando em tourada, à matança

_ ‘Prá vossa terra, ‘seus’ retornados
Fachos – exploradores – colonialistas
até os comééémos ao almoço…!
Vozes, copos de cerveja e tremoço
Vestidos com fatos às riscas
Em Lisboa, com sapatos engraxados

E viajei amargurado por outras rotas
Que nem contas já sei fazer
Triste, por ver ao que o país chegou
Deixando passear quem o roubou
Exibindo sorrisos bons de ver
Quand’acendem charutos com notas

E no seu ar circunspect’o Presidente
Aceitou ao governo a demissão
Abrindo portas ao invasor
Que há-d’aos pobres causar mais dor
Da que senti na descolonização
Sabendo dum povo ‘pá’…tão contente!

Mas a vida na perpétua rotação
Rodando sobre si orgulhosa
Trouxe à luz neste ‘Resgate’ fatal
Lembranças passadas dum Portugal
Em que alguns, em conspiração ardilosa
Compraram-lhe a prestações o caixão

Cito Lóio 18 a 20/4/2011

Pueblo que lavas en el río
(En castellano -Mi traducción-)

Pueblo que lavas en el río,
que tallas con tu hacha
las tablas de mi ataúd.
Puede haber quien te defienda,
quien compre tu suelo sagrado,
pero tu vida, no.

Me acerqué a la mesa redonda
para beber en un pocillo que esconde
un beso de mano en mano.
Era el vino que me diste
agua pura, fruto agreste,
pero tu vida, no.

Aromas de urce y de lodo,
dormí con ellos en la cama,
tuve la misma condición.
Pueblo, pueblo, yo te pertenezco,
me diste alturas de incienso,
pero tu vida, no.

domingo, abril 24, 2011

Quase no fim...!

Porque no ‘momento’ é por ela que gritamos!
Páscoa aproxima-se do fim.
Celebrou-se a ressurreição de Cristo - ao 3º dia - mas na verdade a grande figura deste período é MARIA.
Sem ela Jesus não teria nascido, porque nem o Omnipotente Deus conseguiu gerar o filho sem uma MULHER

Comeu amêndoas da Páscoa

Boa Páscoa


NÃO LHE MATARAM A ALMA

COMEU A AMÊNDOA DA PÁSCOA
Entregou-lhe o conduto
Não pagou sequer a encomenda
Nem reclamou da qualidade
Do velho cartão de visitas
Saindo do casario
Da mesma forma que entrara

MAIS LEVE DEAMBULOU PLA CIDADE
Ruas escuras, Saudade!
Acordes de guitarra portuguesa
Vozes cantando à desgraça
A deles também a sua
Ao recordar o passado
Envolto em sofrimento e dúvidas

Foi na velha Lisboa
Entre Alfama e Madragoa
Viu o Cristo rei em pé
Desde o Cais do Sodré

SUBIU MAIS TARDE A GUINDASTES
Baixa da Banheira sem água
Ó bela Queluz e tantas por aí!
Estoril Cascais – comboios
E a vontade de viajar
Partindo de Santa Apolónia
Por não poder do’eroporto da Portela

QUIS VOLTAR À PEQUENA BENGUELA
Perder-se na restinga do Lobito
Amar em Moçâmedes, Huila
Ver serpentes, escorpiões
O Sengue sorrateiro
Outra distinta bicharada…
Deitar a cabeça num morro de salalé

E visitou Leiria e Covilhâ
Foi artista sem fã
Elvas doutro lado Badajoz
Dois rios, sem lhes ver a foz

ESTACIONOU EM LEÇA SEM PALMEIRAS
Onde vestiu a pele com fato negro
Nos muros do cemitério,
Resumiu o segundo divórcio
Ao prólogo da primeira separação
Somando mais dor
Ao coração já fragmentado

AGRILHOOU-SE NUM ‘DORAL’ EM MIAMI
Taranto, Yafo e numa velha Leuca
Bordéus, Monte Carlo, e sevilhanas
Partindo do norte – só
No centro não via espaço
O ‘Sul’ magoava-lhe a memória
E a alma carecida de descanso

Lutou num velho Porto
Futebol ténis e desporto
Uma ribeira de tradições
E o estádio dos dragões

CANSADO, NADA RECLAMOU PARA SI
Que a vida só tem um percurso
Da nascent’ao último suspiro
Por trilhos sem margens
Estradas que não têm bermas
Vendo a noite parir o dia
Gerando um novo amor, guardado

REESTRUTUROU SONHOS ANTIGOS
Voou nas asas do encantamento
Veio por fim a acalmia!
E apenas mais seguro
Esqueceu certa maternidade
Dizendo – por ti sou virgem
Purifiquei-me ao ver-te

Vibraram com batucadas
Esqueceram águas passadas
Refeitos numa espiral
Uniram-se em Portugal

FUNDIDOS FORAM DOIS CONTINENTES
Entrelaçado o moreno à loira
Abraça-me – ‘és tão bonito’!
Um amor de amigos
Sem passado, recriminações
Indo pela mesma estrada
Juntand’as peças no caminho

E MUITO MAIS HAVERIA PRA CONTAR
Se as palavras matassem a fome
A vida fosse um poema
Versos!...filhos da rima
E dum tempo em que havia chaves
Para fechar este Verbo
Numa página de Contos de Fadas

Mas dos 'tremunos' em desafio
Conheci um tal Inácio, sadio
Que queria voar pelo firmamento
Levando Ícaro no pensamento

Cito Loio

sexta-feira, abril 22, 2011

Boa Páscoa

Porque um dia numa pequena pastelaria em Lisboa, vão 35 anos, me sorriu cumprimentando-me, deu-me a honra de lhe fazer uma vénia.

Aprendi a amá-la porque seu nome é fácil de pronunciar: AMÁ-LIA


A MENSAGEM

Estou seguro de ter a certeza
Que não escrevi os melhores poemas
Por não te ter beijado por dentro
Sentir um fogo a queimar
Minha alma por ti engrandecer
O meu coração pum, pum, pum
E como éter viajar pelos teus sonhos
Que os meus, já antes tos dera

Não escrevi pois ainda não disseste
Palavras certas que queri’ouvir
Entre toques num teclado de piano
Ao fazeres das minhas costas! Harpa
_ E numa concha encontrada no mar
Soprando acordes sinfónicos
Extasiares os países que restam
À espera duma Vénus com vida

Mas coroar-me-á o público anónimo
Lançando dum aeroplano
As folhas das velhas sebentas
Onde rasurei vezes sem conta
Teu nome, agrafado ao meu apelido
Sem saber que um dia
Dum velho malão sacaria uma foto tua
E com ela dançar tango uma última vez

Mas se no caminho já traçado
Um Diabo danado se atravessar!
Farei as pazes com um Deus esquecido
Derrotando os exércitos do mal
Erguend’uma escada do chão ao paraíso
Para no fim de cada batalha
Te oferecer de todos os despojos
Uma rosa vermelha por mim perfumada.

E em cada pétala verás uma estrela
Um cometa sem cauda, rasante
O namoro entre o Sol e a Lua
Os meus filhos numa roda abraçados
Jogando-te mãos cheias de arroz
_ e tu altiva, e eu sorrindo
Acenando aos ventos que passam
E levam ao céu o amor em mensagem

Cito Loio

quarta-feira, abril 20, 2011

Aí meu irmão

Só que neste Portugal de Abril
já há quem deixe o apartamento
e não tarda vá viver pró canil
esperando pelo julgamento...!

sexta-feira, abril 15, 2011

Em que ficamos...!

Acho muito estranho o Ministro das Finanças dizer só há $$$ até Maio, e logo de seguida o Ministro da Presidência afirmar não haver problemas com os vencimentos dos MILITARES até ao final de 2011

Vá lá a gente compreender esta gente...?


quarta-feira, abril 13, 2011

(Dia mundial do beijo)

SÓ BEIJO QUEM AMO

Quis um beijo teu
E tive o sabor da ausência
Procurei com paciência
...Encontrando em noites de breu
O sabor húmido da dor
Por não to poder dar, amor

Hoje de beijos não quero falar
Por ser dia mundial
Até dos que sabem mal
Mas os meus! Têm outro paladar...

Cito Loio

Pra descansar das trancadas da política...!

Adoro brincar com o fogo, ou não fosse Escorpião...

BOM PARA DEFUNTO

Amor sem penetração
Não é sexo, é comichão
É aramar pilares de plasticina
Comer caviar em cantina
Dizer ai, ui...”já me vim”
Ao escutar um telefone...trim!

Amar sem penetração
É como deter um furacão
Com cem mil peças de Lego
Ficar quase, quase cego
Agarrado firme ao pau
Tipo fodilhão com cara de mau

Amor sem uma boa trancada
É para menina prendada
Só dá prazer, 'ai meu Pai Natal'
Ao padre, cura, ao cardeal
_ ou à gaja armada em freira
sem homem macho à sexta-feira

Amar sem uma boa trancada
É fazê-lo em boneca insuflada
Que em vez de arranhar
Começa sem querer a esvaziar
Soltando o pipo à primeira vez
E sem sequer perder os três

Amor sem penetração
Só dentro de um caixão,
E se não tiver aquela trancada
Fica espécie de morte anunciada
Dum pirilau, já defunto
Enterrado com o resto, junto!

Cito Loio

VIVA o FIM...!

VIVA o Fundo
que nos afunda...

Depois de escutar Henrique Medina Carreira na SIC

Com a crise e toda a panóplia de acusações, aproveitamentos por parte da média, ameaças vindas do governo, indecisões dos Partidos da oposição, e o Sabre FMI sobre a cabeça do povo, aconteceu naturalmente três pontos que marcaram e vão marcar o pais nos próximos anos.

Primeiro as pessoas começaram pela Contenção, acautelando as despesas, regulando a sua própria actividade diária. Depois, com o agravar da situação vem a Recessão...e ela leva à própria redução de bens primários no consumo diário.

Por fim declara-se o terceiro e maior factor de catástrofe, a Depressão, que está associada ao medo que acompanha a incapacidade que se começa a sentir de lutar contra o futuro que aporta na sua mais deplorável forma existencial a miséria humana no campo da insanidade provocada. Foi isto que os governos/oposições e associados provocaram, e não vejo nos actuais intervenientes e causadores da actual situação capacidade de regenerar o sentido de creditação das pessoas para enfrentarem o desafio que se depara nos dias de hoje e para o futuro.

Ressalvando no entanto a afirmação do ilustre HMCarreira sobre a passividade dos retornados, quero esclarecê-lo, para o caso de estar confundido, eles vieram para Portugal perdidos, e sentindo que os Metropolitanos os queriam afogar no Tejo ou não fora o medo que tiveram das represálias internacionais, este país contaria n a sua história um dos mais hediondos crimes.

Mas o que interessa agora é perceber que muito teremos de lutar contra os tais CAVALEIROS do APOCALIPSE

segunda-feira, abril 11, 2011

O último caiu da cadeira...

Começo por afirmar que este país estava bem melhor sem certos Partidos, sem certos Intelectuais, enfim, sem certos...Senhores...

Talvez seja disparatado um desabafo da natureza do anterior parágrafo, mas maior disparate é gastar-se eniões de euros por ano na formação académica de tanta gente e não haver 1 cérebro (dos tais partidos) que evitasse a derrocada Moral deste país, moral sim, porque a financeira é treta – e o empréstimo que vem de fora só serve para salvar quem anda a vender ouro ao bandido.

Ao ouvir o senhor M.R. Sousa (domingo-10/4) dizer que, o cidadão é culpado, não percebe ‘isto – aquilo – aqueloutro’, estamos à beira da falência/insolvência, ‘temos’ de receber ordens dos credores, a Europa dita condições, fiquei estarrecido e sem saber qual foi o meu Pecado, se não tenho alternativa de Voto fora da esfera partidária, num país democrático com cravos de liberdade mas que se proíbe um partido de concorrer a eleições por ser ‘monárquico’ – em que certas pessoas mentem descaradamente a coberto dos média, onde se pode apreciar a escandalosa publicidade ao actual 1º ministro por parte da RTP (a tal que ‘devia’ ser isenta) e uma quase apologia da vigarice intelectual, em que um 1º ministro a raiar o fantasma da ópera quase foi transformado em Madre Teresa de Matosinhos

Fosse eu Presidente da República de Portugal, acabava com a minha culpa

Se eu mandasse hoje mesmo tinha ordenado que se Auditasse as Contas do Estado e dos que andaram anos a fio a governarem-se com a desgraça do Povo, começando no Minho e sem meta definida.

Possivelmente só acabava num offshore nas Bahamas, e se viesse a descobrir Roubalheira, restava-lhes a prisão sem julgamento (ponto final) porque a culpa essa já estava firmada

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