sexta-feira, outubro 31, 2008

Lavrar com o silêncio (Pasillos del susurro)

“Pongamos” novamente a tónica nos Capitães de Selecções e afins, porque este assunto não é tão ligeiro ou aligeirado como se pretende fazer crer e a FPT, com coisas sérias, vai “cantando e rindo” Não se trata de “mania” ou perseguição; nunca fui seleccionador e tão pouco foi cargo que me seduzisse. Sou o 1º a reconhecer não ter o melhor perfil para capitanear equipas juvenis, tenho consciência que não teria um bom desempenho e não restem dúvidas que poria o superior interesse da modalidade e dos atletas acima de desejos/interesses pessoais, por isso entendo que para os sub 12/14/16 a diferença de idades deve ajustada e o perfil dos capitães ter como referencia alguns pontos

1- Serem mais jovens (que eu) e de preferência com filhos da idade daqueles que vão capitanear, ou avós com netos de idade aproximada às jogadores das selecções; o contrário também se aplica

2- Altamente responsáveis com provas dadas neste atributo, preferencialmente com experiência na modalidade como treinadores de clubes e em equipas

3- Essencialmente não estarem disponíveis para trocas e baldrocas

***

Depois desta brevíssima (?) introdução focalizemos a atenção nos seleccionadores, porque é do conhecimento geral que muitos dos técnicos que têm ocupado estes cargos acabam por «se servir» da oportunidade e não servirem eficazmente a federação/ténis, e têm sido tentados a levar para os seus clubes os atletas que outros colegas (!) com esforço ajudaram a fazer, destabilizando estes e os clubes que os perdem

Muitas vezes esmorecem quando vêem o fruto do seu trabalho ser aproveitado não por competentes mas por amigos do “comandante”; quanto mais “negativamente flexíveis” e permissivos forem melhor para aqueles que os convidam/contratam, pois não estão interessados em ter por perto quem não gosta de injustiças e logros. É a estratégia dos «improdutivos». Tudo isto é para mudar, só sendo possível com a participação das Associações e respectivos Directores Técnicos, e se nem todas as associações tiverem 1, passarão a ter

Não é fobia pelos DTRs.. É inteligência funcional e o somatório dos conhecimentos adquiridos ao abrigo de comparações do fórum cognitivo entre diversas situações vividas, bastando para tal analisar o quadro evolutivo das associações apresentado em O que “fedeu” não voltará a “feder”, vendo-se que aquelas com mais crescimento de atletas/praticantes têm DT (Lisboa e Alentejo)

As que perderam filiados não se sabe quem é o DT ou têm presidentes que acumulam postos e técnicos ocasionais ou ausentes. Desagrada-me, que os dirigentes associativos estejam em reuniões técnicas (pressionando mesmo que inadvertidamente) aqueles que terão de decidir tecnicamente o melhor para o país, apesar de não ter sido o meu caso, e nem seria porque não o permitiria. Se isso vier a acontecer por “esquecimento do dirigente”, pedir-lhe-ei para estar presente e ser activo nas reuniões de “presidentes de ARs”

Quero e vou ter DTRs com formação adequada para o exercício do cargo, e não se fará com o curso de “Dir Tecn” promovido pela CDP e que a FPT fez questão de convidar técnicos portugueses com provas dadas no ténis, e que custou dinheiro, o mesmo que estão a fazer com o curso de Formação de Formadores da Escuela Maestria com a conveniência/conivência do SG/DTN. Presidente e restante Direcção da FPT

Pretendo ter estes técnicos envolvidos nas questões dos capitães/selecções juvenis porque são quem lida com os jovens e treinadores, conhecem-nos há muito tempo, têm acesso directo aos clubes, podem rapidamente analisar os planos de provas dos atletas em conjugação com o calendário regional/nacional, respondem perante as associações que por sua vez em representação dos clubes podem e devem (deviam) exigir seriedade nesta matéria

Infelizmente temos tido as Associações relegadas para planos inferiores, quase inexistente, com a Federação a passar por cima delas; certo estrato da Fede em muitos momentos chegou ao desplante de se estar “marimbando” para tudo e todos

A responsabilidade não se cingirá apenas a questões técnicas; serão o garante que não acontecerá no futuro a pouco vergonha que tem acontecido por terras estrangeiras, e se me chegou ao conhecimento também é do conhecimento da própria Federação; à Direcção perguntaria se não existe um bilhete de avião Vinda e Volta (a mais) numa das deslocações das selecções? Não aparece nas contas ou está camuflado como tantas outras coisas em rubricas generalistas? Não me convenço que a Direcção não está a par deste caso; se não está lamento

Todos têm direito à diversão, desde que não estejam como responsáveis pelos filhos dos outros e representem o País, nem se admite que se deixem crianças ou jovens em quartos de hotéis fazendo sabe-se lá o quê, para ir em «sambar» em terras estrangeiras

A miudagem não se queixou, dirão! Claro que não porque também “ainda” nada de grave aconteceu, e sabemos por experiência que até dá jeito que os capitães não estejam para «carnavalarem» à vontade; é a natureza juvenil a dar azo ao anarquismo saudável

Os pais estão silenciosos por nada saberem ou sabem e nada farão! Esta atitude dos encarregados dos meninos não me diz respeito enquanto estiverem “fora das selecções”, mas responsável é aquele que não pactua com irresponsabilidades

Urge mudar este estado de espírito porque mais do que estar em jogo a representação dum País está e tem estado a própria integridade física e psicológica dos jovens se acaso acontecer algo “pesado”; lamento que alguns seleccionadores não tenham denunciado este estado calamitoso e publicitem o que sabem, reflectindo com seriedade e idoneamente porque o medo antecede a morte se a lavrarem com o silêncio

Devemos evitar (que Deus não permita) que um dia alguém se aleije ou que a dor volte a bater à porta duma família, como o que já ia acontecendo no Centro de Estágio em Lisboa, em que (Alberto Miguel e eu) estávamos “na hora certa no sítio certo” quando algumas meninas precisaram, e não quero de novo passar pelo mesmo nem sequer que V. Ex.ª s sejam confrontados com a miséria humana;

Estranho silêncio nesta “dança e contradança” de seleccionadores que são as pessoas que deviam responsavelmente acompanhar «os filhos dos outros»


quinta-feira, outubro 30, 2008

incólume ao vício

Espanha não realizou o Nacional (absoluto de ténis) e pode estar em perigo a realização dos Masters (situação criada a partir do diferendo entre jogadores e o Presidente da “Real Federación"?

A ser verdade “nuestros hermanos” também precisam de uma mudança… porque notícias desta natureza revelam a existência dum dirigismo desajustado no tempo e na evolução das mentalidades, sendo urgente evitar a derrocada final do desporto por troca do conceito “Mente Sã”, por invasão do dirigente com “Mente Doente”

Mudar enquanto há tenistas no ténis, que já vamos tendo karatecas dançarinos e afins, a dar aulas e a gerir a modalidade

O Ténis ao Ténis e aos que com Saber e Experiência garantam que a modalidade será incólume ao vício; preocupação é o termo que deve assistir quem pensa desporto, em que se vai tornando fundamental mudar o que tem de ser mudado

(Pasillos del susurro) próximo post

quarta-feira, outubro 29, 2008

Lavrar com o silêncio (Camelos no oásis)

Ana Nogueira no JT:


Michelle é um Oásis (no ténis feminino) o que pressupõe «metáforamente» que o resto, o País real, é um deserto


Marques afirmara antes:

potencial ou "algo parecido

Nuno Marques

Ana Nogueira

Foi jogador profissional

Também

Campeão

Seleccionado

Parou cedo internacionalmente

Parou mais tarde

Tem formação de treinador da FPT

Licenciada em desporto/U P

Nuno deu cursos (!)

Não

Está apoiado

Sente-se traída

Ofereceram o PStay

Ainda não lhe inventaram nada de jeito

Dr.ª Ana Catarina Nogueira, agora que se apercebeu ter sido muitas vezes usada, tem oportunidade de se juntar aos que defendem a evolução da modalidade na via do profissionalismo, sem metáforas, jogadas baixas, incompetências e muito menos sem exploração de criancinhas (usadas por pais tresloucados na ânsia de crescerem socialmente à custa do Fut-ténis, loucura que está a passar do Futebol para o Ténis), sendo esta uma das preocupações actuais de quem é sério, e pedindo que não aconteça o que já aconteceu noutros países ditos civilizados

Assim vai o ténis; de pantanas, cheio de oásis de espertalhões de amigos de gente que hoje te dá um WC e amanhã «mostra-te o traseiro»

Porque não se candidata a Presidente da A T Porto; seria muito mais útil no cargo, que ser seleccionadora da FED CUP de um país (que no seu entender) é uma espécie de deserto

Se não lhe agrada a sugestão, que tal Vice-presidente da FPT para os assuntos do ténis no feminino; seria um prazer contar com a sua experiência, por isso não deite fora os sonhos, não vire as costas ao futuro, e evitemos que um dia, dum Ministério qualquer digam que se anda a dar dinheiro a “camelos”



A este deserto galopante do TP (ténis português) terá que acontecer o mesmo que à crise mundial; após a entrada em colapso é agora a nossa vez, os da velha Europa de treinadores que sabem e jogaram ténis, a segurar as pontas antes que o ténis se jogue com bolinhas de sabão

terça-feira, outubro 28, 2008

1953-2008

55

Mesmo ateando fogo à vida agradeço-Ta, e por “prenda” peço protecção para aqueles que mais amo na vida, porque de vez em quando a vida..

.Inácio

domingo, outubro 26, 2008

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Desespero_Humano
Próximo post Lavrar com silêncio

Temos que o Relvar


I

Mais uma saída dum Seleccionador Nacional Juvenil; antes de mais situemos o perfil deste técnico, oriundo de Leiria, razoável jogador, filho do Presidente da Associação, ex treinador em Espinho também ex responsável pelo ténis no Parque da Aguda, e que, convidado a trabalhar em Sassoeiros, no clube do director técnico nacional, (depois auto demitido), abalou para onde mais lhe convinha, ou seja, deu-lhe na telha e largou amarras

Como vivemos ainda em democracia representativa, exerceu o seu direito de liberdade de escolha; evidente que esta saída não representa para a “Fede” qualquer perca de funcionalidade, isto se funcionasse, e, com o máximo da franqueza não deixa nenhum vazio técnico/desportivo

Terá a actual Direcção da federação que substituir o nome, certamente encontrando “apelidos” dentro do “grupo de amiguinhos”, ou talvez em última análise contratando alguém que interesse «meter dentro» para dar força ao actual elenco técnico que, obviamente necessita de reforços, tão carente está de qualidade intelectual; e como a boa da Dr.ª Nogueira não parece calhada juvenis, o bom do treinador Bernardo Mota, fará das tripas coração e aceitará o cargo, emprestando a sua experiência aos mais jovens, essencialmente na qualidade de capitão de equipa

II

Mais uma vez o meu amigo Alberto Miguel não tem lugar numa selecção; coitado nunca ganhou nada como capitão da 1ª divisão ao serviço do CTP, nunca fez jogadores, não tem experiência internacional, não andou nessas coisas da competição, enfim… não faz parte da “colheita”

Pensaram nele? Ok!

Mas não estava disponível, o director técnico do clube não deixava, o presidente não estava para disponibilizar uma semana para o homem acompanhar atletas que representam Portugal, e outras situações deveras confusas e difíceis de explicar

Nem o Francisco Coelho serve, pois que com o seu perfil de treinador e homem iria numa deslocação qualquer “andar na boa vai ela” com os outros capitães da Lusa Pátria, deixando os meninos no hotel, mesmo sabendo que os pais nada diriam por saberem que os filhos podiam saltar fora das selecção se abrissem o bico, mesmo que isso, nalgum dia azarado, pudesse custar uma violação-zinha do(a) filhote (a)

E o Pedro Pereira (Algarve)?

Falaram com Ana Gaspar? Este último nome saiu-me porque foi uma pessoa que demonstrou como jogadora uma inteligência de jogo acima da média; não estava disponível?

Fátima Santiago, Nini Gouveia, Sandra Marques etc. ou não interessam adultas (os) para estas coisas das selecções?

Incomoda postura de gente que não facilita nestas coisas de «responsabilizar-se com os filhos dos outros»?

Claro que a Maria José ou a Leonor Peralta estão fora de questão! Têm experiência a mais…e isso complica

III

Antes de continuar, não me desagradaria saber quem de facto falou com a Dr.ª Ana Catarina Nogueira para o “tal” cargo de capitã sub 18, referido na C.Social.

Porquê?

Porque me disseram que “alguém” abordou a senhora, mas que afinal não houve «convite formal» o que leva a pensar nas 3 seguintes situações

a) Quem o fez sofre de incontinência intelectual

b) Quis adiantar-se À FPT/Direcção em reunião, sem mandato para tal

c) A direcção utilizou uma sonda para cheirar a costa

No 1º caso não me admiro porque “Fenótipos esquisitos” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Fen%C3%B3tipo) vêem-se não raras vezes em cargos para os quais não têm competências

No 2º, o termo a aplicar ao herói, é “xic’osperto”, do tipo que «só não é mais tonto porque não treina»

Para o 3º caso a Direcção não tinha necessidade de “malabarismos” ao exercer o seu mandato, legitimado pelos clubes, apesar da maior nem sequer ter tido oportunidade escolher entre Programas e Candidaturas em confronto na última eleição. Legitimamente a FPT inclui nas suas atribuições a contratação de capitães para selecções que representem o País

IV

É bom saber-se estas coisas das selecções, não vá algum dia um pai ser confrontado com algo irreversível e de difícil resolução; custa-me saber muitas coisas que mereciam por parte dos responsáveis dos jogadores uma posição dura, mas que, há quem opte por calar para que os seus filhos (as) continuem a passear nas equipas nacionais, num país que dá importância a quem merece, mesmo quando nada de excelência se assinala

Ficou, e nunca poderei esquecer a expressão da minha amiga A. Cunha, completamente admirada pelo espalhafato de andarem ao colo com um jogador 180 mundial (mais ou menos coisa); mas garanto que fiquei mais perplexo, quando disse, «ah! Pensava que era top 10»

Hoje compreendo que afinal a sua admiração mais não era que o reflexo do que nos vão tentando fazer engolir

V

Volto à dança dos seleccionadores porque na actual FPT não há responsabilidade nesta área; ninguém presta contas (nem prestou) quando seleccionadores são contratados e posteriormente saem quando lhes dá na real gana

Pior, saber-se que clubes hão, que não deixam por razões inaceitáveis, os seus técnicos, numa primeira fase todos “disponibilizáveis”, acompanharem a selecção em determinados momentos

O que acontece? São substituídos por um amigo qualquer, mesmo em cima do acontecimento, sem que a estes se possa pedir responsabilidades (até fazem um favor) e aos clubes nem sequer questionam porque dão o dito por não dito

Nada de admirar, se pensarmos que o próprio SG/DT, e Comandante, se ausenta para jogar Inter-clubes noutro país, não está cá para responder ao que é sua obrigação, e que ninguém questiona tal facto, e até o IDP paga e não fiscaliza (como se gasta dinheiros do estado)

VI

As Associações terão no futuro um papel importante nestas e noutras matérias ao serem envolvidas de forma séria, continuada e ouvidas, por parte da Federação; não tenho qualquer interesse que somente apareçam nas Assembleias para votar Orçamentos e numa 2ª, viabilizar o Relatório e Contas para que se possa usufruir das dotações do Estado

O dinheiro que recebem estas instituições, criadas pelos clubes, deve ser para programas de envolvimento técnico/desportivo, porque em matéria de viabilidade administrativa e actividades ordinárias cabe aos clubes comparticipar nos custos do que criaram

Vou promover uma frenética actividade dos Directores Técnicos Regionais, oferecendo-lhes um papel importante na condução do destino do País, através de uma inovadora Directoria Técnica Nacional, passando a ser o garante que «comandantes» ausentes não existam e nem da falta se dê conta, e muito menos capitães que se sirvam do cargo para usufruírem privilégios indevidos, e quando satisfeitos batam com a porta, esquecendo o seu dever para com o País

Os clubes elegem as direcções e restantes órgãos sociais da “fede” e por isso têm sérias responsabilidades através das suas mais que legítimas Associações em apoiar quem elegem; e porque tenho uma forte determinação em RELVAR” O TÉNIS PORTUGUÊS...


 
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